Rosenberg foi acusado de conspirar com Sauckel para obter "escravos" para o esfor×o de guerra, arrecadados dos territ"rios ocupados. Rosenberg, Sauckel, Speer, Gring e Seyss-Inquart, todos protestaram que n-o fosse pelo bloqueio aliado, tal "saque" e "escravid-o " n-o teriam sido necessrios; que o bloqueio mar,timo era ilegal e causava desemprego em massa nos territ"rios ocupados; e que os governos de ocupa×-o podem exigir pagamentos em servi×os, conforme a Conven×-o de Haia. Os "escravos" recebiam o mesmo salrio que os trabalhadores alem-es, que tambm se achavam sujeitos ao trabalho obrigat"rio. Funk afirmou que os "escravos" remetiam dois bilh"es de Reichmarks em salrios s suas fam,lias (XIII 136 153>>). Seyss-Inquart afirmou que havia 500.000 desempregados na Holanda como resultado do bloqueio e se n-o fossem dotados de emprego, voluntrio ou n-o, juntar-se-iam ao movimento de resistncia, que era ilegal pela Lei Internacional. Tais requisitados se mostravam muito felizes por trabalhar em fortifica×"es alem-s nos Pa,ses Baixos porque isso tornava menos poss,vel que a invas-o aliada ocorresse por aquele pa,s (a probabilidade de invas-o pelos aliados foi tambm motivo para a deporta×-o dos judeus holandeses) (XV 662-668 719- 726>>; XIX 99-102 113-115>>). Fritsche e outros afirmaram que os "escravos" podiam ser vistos andando livremente por todas as cidades alem-s (XVII 163-164 183-184>>), tinham bastante dinheiro e controlavam o mercado negro (XIV 590 649>>). Ademais, centenas de milhares desses "escravos" recusavam-se a deixar o pa,s ap"s a guerra, embora seus pr"prios pa,ses tivessem sido "liberados" e a Alemanha estivesse devastada (XVIII 155 172-173>>). Tampouco os "escravos" se revoltaram ao final da guerra (XVIII 129-163 144-181>>; 466-506 509-554>>; XIX 177-216 199-242>>; XXI 471-472 521-522>>). Sauckel declarou que o recrutamento de "trabalho escravo" na Fran×a foi executado pelo governo francs e por organiza×"es colaboracionistas francesas. Muitas pessoas queriam ser "obrigadas", a fim de evitar vingan×a pela resistncia (XV 1-263 7-290>>) mas todas receberam os mesmos salrios que os trabalhadores alem-es e desfrutaram os mesmos benef,cios de sade e termos de contrato.
Longe de "saquear" os territ"rios ocupados, foi preciso importar muito equipamento valioso. Na Rssia tudo havia sido destru,do na retirada, pelos russos. Quando os alem-es importaram equipamento e depois o retiraram, em sua pr"pria retirada, a isso chamaram "saque" (IX 171-172 195-196>>). Exemplo de "queixa" que se tornou "crime" foi o caso em que os freqentadores de teatro se viram, dizia a informa×-o, arrebanhados e levados "escravid-o". Sauckel investigara por alguns meses e descobriu ter sido o caso em que um empreiteiro de m-o de obra interrompeu a festa de seus pr"prios trabalhadores a fim de lev-las a outro local de trabalho (XV 17-18 25-26>>). A medida que as condi×"es de vida pioravam, tornava-se necessria maior obriga×-o. Se os aliados tinham o direito de confiscar propriedade dos neutros no mar os alem-es tinham o de utilizar os recursos dos territ"rios ocupados na terra. Outra acusa×-o contra Rosenberg foi a chamada "A×-o Feno" em que 50.000 crian×as foram "raptadas" para o "trabalho escravo". Rosenberg e Von Schirach afirmaram, ambos, que se tratava de programa de aprendizado destinado a retirar "rf-os da zona de guerra (XI 489-490 538-539>> XIV 501-505 552-556>>). Se o ministrio de Rosenberg n-o retirasse os "rf-os da rea o Exrcito o faria. Uma acusa×-o relacionada a essa a da organiza×-o Lebensborn, alegadamente uma trama constitu,da para raptar recm-nascidos ap"s ser- lhes medida a dimens-o dos pnis (de acordo com "historiadores" judeus mentalmente enfermos). O objetivo de tal organiza×-o era remover o estigma da ilegitimidade e ajudar as fam,lias com prole numerosa (XXI 654- 664, volumes alem-es; nos volumes americanos n-o aparecem. Ver tambm o XXI 352 389>>. O julgamento de Rosenberg aparece em XI 444-599 490-656>>; XVIII 69- 128 81-143>>).
Schacht constitui anomalia como acusado, porquanto as acusações
contra ele contradizem as acusações apresentadas contra os
demais acusados. Enquanto estes eram incriminados por "atos de torpeza
moral", tais como aceitar presentes de aniversário; fazer discursos
de aniversário; ser fotografados; assinar leis legalmente aprovadas
pelo Chefe de Estado; achar-se em acordo político com o Chefe de
Estado; ou, em caso contrário, faltar a seu "dever moral"
de derrubar e assassinar o Chefe de Estado (obviamente não se trata
de um dever imposto pela lei, que possa encontrar apoio da lei). Schacht
foi acusado de todas essas coisas e, ademais, de violar seu juramento de
lealdade a Hitler e enganar Hitler! Isso foi considerado prova de malignidade
especial (XII 597 <<652-653>>).
A observação feita por ele sobre a necessidade de mentir
tem sido amplamente disseminada a fim de provar a duplicidade nazista.
Esquece- se que a pessoa a quem se mentia era Hitler.
Schacht ridicularizou uma acusação após outra com
suas tiradas e foi ainda mais sarcástico do que Göring. Jackson,
todavia, não era dotado de perspicácia bastante para perceber
que Schacht o estava fazendo de palhaço (XII 416-493 <<454-539>>;
507-602 <<554-658>>; XIII 1-48 <<7-58>>; XVIII
270-312 <<299-342>>.
A mentira de Jackson, a de que ele obrigara Schacht a "reconhecer
que havia mentido", tem sido levada a sério por muitas pessoas
que deviam pensar melhor. Jackson mentia habitualmente (como exemplo, II
438 <<483>>; IX 500-504 <<555-559>>).
Von Schirach foi acusado de conspirar com milhões de crianças
para conquistar o mundo, usando imitações de uniformes de
escoteiro. Em sua defesa foi dito que tal conspiração envolvendo
milhões de participantes constitui absurdo lógico (XIV 360-537
<<399-592>>, XVIII 430-466 <<470- 509>>.
Para adiantar-se em tais objetivos conspiratoriais os participantes se
empenhavam em práticas de tiro ao alvo com armas de calibre 22 (XIV
381 <<420-421>>) e entoavam canções que às
vezes tinham 300 anos de idade (XIV 474 <<521>>).
Em Nuremberga os crimes podiam ser encontrados por toda a parte. Nos casos
contra a S. A. (Sturm Abteilung), um artigo sobre como cuidar dos pés
foi citado a fim de demonstrar a intenção de empenhar-se
em "guerra agressiva."
Schirach foi acusado por Hans Marsalek de ter conhecimento de atrocidades,
cuja "recordação" assim transcrita de memória,
da "confissão" de Ziereis (entre aspas), um ano após
Ziereis ter morrido, que foi utilizada contra Kaltenbrunner (XI 330-333
<<365-369>>; XIV 436-440 <<480-485>>).
Outro crime cometido por Schirach foi o de ser de baixa estatura e gordo
(declaração juramentada de Georg Ziemer, 244-PS, XIV 400-401
<<440- 441>>). Schirach negou isso, a carga de que "um
líder estudantil baixote e gordo" fizera discurso anti-semita
em algum lugar.
Foi declarado contra Schirach que ele recebera relatórios dos Einsatzgruppen
como Gauleiter em Viena. Tais documentos são fotocópias de
"cópias autênticas" em papel comum, sem cabeçalho
ou assinaturas, preparados por pessoas desconhecidas e descobertos em uma
mina de sal (II 157 <<185>>) pelos russos (IV 245 <<273>>,
VIII 293-301 <<324-332>>). Katyn é apresentado como
crime alemão (NMT IX 96-117, Julgamento de Otto Ohlendorf).
Aos alemães atribui-se terem eles morto 22.000.000 de pessoas (XXII
238 <<270>>) ou 12.000.000 (XXII 312 <<356>>),
após o que os corpos foram queimados e os documentos sepultados.
Documentos são combustíveis, mas os corpos não. Schirach
e Streicher foram ambos enganados na "fotocópia" de documento
de Hitler em que este "confessava" mortes em massa (XIV 432 <<476>>;
XII 321 <<349>>). Já que Hitler era um gênio (X
600 <<671-672>>) e como os gênios não matam milhões
de pessoas com escapamento de Diesel e inseticidas que levam 24 horas para
matar insetos (Documento NI- 9912), temos que o significado de tal documento
foi exagerado. Na verdade, mostra-se típico de Hitler: cheio de
linguagem violenta mas falto em teor de fatos. Tampouco é certo
que Hitler tivesse equilíbrio mental em 1945 (IX 92 <<107>>).
A "confissão" de Hitler é a "fotocópia
autenticada" (Documento 9 da defesa de Streicher, XLI 547).
Seyss-Inquart é exemplo do modo como hábitos perfeitamente
legais são apresentados e considerados "crimes" quando
empreendidos por alemães, enquanto atos idênticos, ou atos
criminosos, pelo estatuto do próprio tribunal (tais como bombardeios
de Dresden, ilegais sob o Artigo 6(b), (XXII 471, 475 <<535, 540>>)
foram tratados como contingências de menor importância na grande
cruzada para eliminar o Mal.
Pela lei internacional os governos de ocupação podem legislar
como bem entenderem (direito afirmado pelo próprio tribunal, XXII
461 <<523>>, porém contradito em XXII 497 <<565-565>>
e é requerida a obedência à sua autoridade. Eles podem
recrutar mão de obra dentro de certos limites, confiscar propriedade
do governo, criar impostos para cobrir os custos da ocupação
e não se lhes pede que tolerem resistência armada, greves,
publicação de jornais hostis ou se empreguem funcionários
locais que não atendam às ordens que lhes sejam dadas. Pôr
iniciais em documentos ou transmitir ordens não são crimes,
pela lei internacional. Seyss-Inquart impediu muita destruição
desnecessária ao final da guerra, destruição essa
que teria sido ilegal (XV 610-668 <<664-726>>; XVI 1-113 <<7-128>>;
XIX 46-111 <<55-125>>).
Como Reichskomissar para a Holanda, Seyss-Inquart transmitiu ordens para
executar membros da resistência após serem julgados por atos
de sabotagem ou resistência armada, ilegais sob a Convenção
de Haia. As execuções foram levadas a efeito após
repetidos atos de sabotagem. A isso se chamou "execução
de reféns". A palavra "refém", no entanto,
é incorreta (XII 95-96 <<108>>, XVIII 17-19 <<25-27>>,
XXI 526 <<581>>, 535 <<590>>).
Para examinar a lei internacional do ponto de vista da promotoria, aceitando
a legalidade de suas ações, ver V 537 <<603-604. A
acusação reconheceu que os membros da resistência podem
ser executados (V 405 <<455-456>>).
A IV Convenção de Haia sobre Guerra Terrestre, de 18/10/1907,
contém cláusula sobre a participação de todos
(Art. 2); beligerantes que a violem podem ser levados a pagar indenização
(Art. 3); proíbe bombardeios "por quaisquer meios" de
cidades abertas, monumentos culturais (Arts. 23, 25, 27, 56). Não
foi ratificado por Itália, Grécia, Bulgária, Iugoslávia.
Foi ratificado pela Rússia tzarista.
Albert Speer foi condenado por conspirar na escravização
de milhões de pessoas nas indústrias alemãs de armamento,
onde eram obrigadas a dormir em "mictórios" (Documento
D-288, declaração juramentada do Dr. Wilhelm Jäger)
e eram torturadas em caixas de tortura produzidas em massa e disfarçadas
como armários normais (as "camuflagens" bizarras servem
para permitir a apresentação de objetos comuns como "provas"
esmagadoras) (Documentos USA-894, 897).
Com relação a essa acusação Speer declarou:
"Encaro essa declaração como mentira... Não é
possível arrastar o povo alemão na sarjeta de tal maneira"
(XVI 543 <<594>>).
Speer era o tipo de homem bem-sucedido em qualquer sistema. Sempre afirmava
nada saber sobre os "extermínios" mas disse que teria
sabido se os prisioneiros houvessem sido cremados usando-se bombas atômicas
(uma alucinação de Robert Jackson, XVI 529-530 <<580>>).
Speer declarou ter tramado para assassinar Hitler usando gás nervoso
altamente sofisticado (XVI 494-495 <<542-544>>). A trama falhou
porque o gás só podia ser ativado em altas temperaturas (XVI
529 <<579>>). Na verdade o gás Zyklon apresenta problema
semelhante, já que o líquido deve evaporar-se e só
o faz vagarosamente, a não ser que seja aquecido. A magia técnica
alemã e o adiantamento industrial em geral tornam ridícula
qualquer idéia de um "holocausto" usando inseticida ou
escapamento de Diesel. Seria mais difícil "arrastar o povo
alemão na sarjeta" se houvesse menor número de pessoas
hipócritas e oportunistas como Albert Speer (XVI 430-588 <<475-645>>);
XIX 177-216 <<199-242>>).
Julius Streicher foi enforcado por "incitar ao ódio racial",
crime que se torna cada vez mais popular. A acusação contra
Streicher é notável, pelo fato de que as nações
que pregam a a separação entre Estado e Igreja e a liberdade
de expressão e imprensa viessem a conspirar com os judeus e comunistas
para enforcar um homem, tendo ele expresso opiniões das quais não
se alegou estarem destituídas de verdade.
Um dos crimes de Streicher foi a publicação de suplemento
de "assassinato ritual", atribuído aos judeus, em seu
jornal anti-semita, Der Sturmer. Ficou expressamente reconhecido pela acusação
que suas ilustrações eram autênticas (V 103 <<119>>)
e que o artigo tinha referências corretas. Entre as referências
de Streicher achava-se pelo menos um erudito, o Dr. Erich Bischof, de Leipzig,
e também procedimentos legais modernos (IX 696-700 <<767-771>>).
Percebeu-se que investigar a validade de tais referências teria indevidamente
prolongado o julgamento, de modo que o artigo não foi apresentado
como sendo inverídico. Em vez disso a acusação se
saiu com prodigioso ato de telepatia mental e Streicher foi enforcado pelos
seus alegados processos e motivações mentais.
Outro crime de Streicher foi o de chamar o Velho Testamento de "romance
criminoso horrível... Esse 'livro santo' está cheio de assassinato,
incesto, fraude, roubo e indecência". Nenhuma prova foi apresentada
para rebater seu ponto de vista (V 96 <<112>>).
Streicher tornou-se famoso como "pornógrafo", "pervertido
sexual" e "trapaceiro". A "coleção pornográfica",
recebendo melhor exame, mostrou ser o arquivo que seu jornal, Der Sturmer,
recolhera de fontes judaicas (XII 409 <<445>>). A acusação
de "pervertido sexual", fortemente acentuada pelos russos, teve
por origem o chamado Relatório Göring, uma medida disciplinar
trazida por um dos muitos inimigos de Streicher. A acusação
foi abandonada em Nuremberga e retirada dos registros do julgamento; a
Streicher foi dito que não precisava responder qualquer pergunta
relacionada a tal acusação (XII 330, 339 <<359, 369>>).
A "trapaça" em propriedade foi igualmente tirada do Relatório
Göring e se relacionava a caso isolado, que tinha a ver com os Mars
Works. O homem responsável pelas acusações contidas
no relatório, por mera questão de coincidência, era
o mesmo responsável pela compra efetuada e apresentava como acusação
contra Streicher (V 106 <<123>>). Tal relatório afirma
que as ações haviam sido devolvidas e o dinheiro despendido
por Streicher por elas, 5.000 Reichmarks, lhe fora devolvido após
a investigação.
Streicher dava a seus gerentes comerciais completo poder para fazer o que
quisessem, dizendo-lhes: "Não me ocupem com questões
de negócios. Existem coisas mais importantes que o dinheiro".
Afirmava ele que seu jornal era publicado em casa alugada e assim foi até
o fim da guerra. Não se tratava de jornal do partido e Streicher
nada tinha a ver com a guerra.
Um dos empregados de Streicher apresentou-se como testemunha e declarou:
"Quem conhece Herr Streicher como eu conheço, sabe que Herr
Streicher jamais tirou coisa alguma de judeu" (XII 385-386 <<420>>).
A segunda esposa de Streicher, Adele Streicher, apresentou-se para dizer:
"Acho inteiramente impossível que Julius Streicher tenha adquirido
ações desse modo. Acredito que ele nem saiba dizer como é
uma ação" (XII 391 <<426>>).
Não foi alegado em Nuremberga que Streicher houvesse escrito todos
os seus artigos e publicações. Trau keinem Fuchs auf grçner
Heid, und keinem Jud' bei seinem Eid, traduzido pela promotoria como "Não
confies numa raposa, seja lá o que tu fizeres, nem ainda no juramento
de qualquer judeu" (XXXVIII 129) tomou seu título de Martinho
Lutero, Der Giftpitz (O fungo venenoso) e foi escrito por um dos redatores
de Streicher, inspirando-se em famoso atacante de crianças, o industrial
judeu, Louis Schloss (XII 335 <<364-365>>).
Mais tarde Schloss foi assassinado em Dachau, o que se tornou outra "atrocidade
nazista". No debate da acusação quanto ao assassinato
de Schloss jamais é mencionado que ele foi um atacante sexual de
crianças; em vez disso foi insinuado que Schloss fora morto por
ser judeu e não por outro motivo (Documento 664-PS, XXVI 174-187).
Nexo causal algum foi em qualquer momento mostrado entre Streicher, Frank
ou Rosenberg em suas crenças anti-semitas e a comissão de
qualquer crime. Tampouco ficou provado que o crime em causa (isto é,
o chamado "Holocausto") tenha de fato sido cometido. Isso foi
suposto e os escritos de Streicher foram encarados como tendo ajudado a
"causá-lo".
Streicher fez diversas observações "altamente impróprias",
que foram retiradas dos anais do julgamento e pelas quais foi advertido,
com o consentimento de seu advogado, o Dr. Marx. Uma dessas observações
foi apagada após o quinto parágrafo da página 310
do volume XII dos anais compostos <<página 337 linha 30 dos
anais alemães>>, mas pode ser encontrada às páginas
8494-5 dos anais mimeografados americanos. Streicher disse:
"Se eu puder terminar agora com a descrição de minha
vida, será com a descrição de uma experiência
que lhes mostrará, cavalheiros do tribunal, que sem que o governo
quisesse, coisas podem ter acontecido e que não são humanas,
não de acordo com os princípios da humanidade. Cavalheiros,
eu fui preso e durante meu internamento passei por coisas pelas quais nós,
da Gestapo, temos sido acusados. Por quatro dias fiquei sem roupa numa
cela, queimaram-me, fui jogado ao chão e uma corrente de ferro posta
sobre mim. Tive de beijar os pés de negros que cuspiam em minha
cara. Dois homens de cor e um oficial branco cuspiram em minha boca e quando
eu não mais a mantive aberta eles a abriram com um pedaço
de pau e quando pedi água fui levado à latrina e me disseram
para beber do vaso sanitário".
"Em Wiesbaden, cavalheiros, um doutor se apiedou e digo aqui que era
o diretor judeu do hospital, que agiu corretamente. Declaro aqui, para
não ser mal compreendido, que os oficiais judeus que nos estão
guardando aqui na prisão agiram corretamente e os médicos
também me trataram e são dotados de consideração.
Os senhores podem ver, nestas minhas declarações, o contraste
entre aquela prisão e este momento".
Outra observação "imprópria" de Streicher
foi apagada após o primeiro parágrafo à página
349 do Volume XII <<página 379 nos anais alemães>>
e aparece nos anais mimeografados americanos, à página 8549:
"Assim sendo, para evitar qualquer mal-entendido, tenho a declarar
que fui espancado em Freising, tanto que por dias seguidos, sem roupas,
perdi 40% de minha audição e as pessoas riem quando faço
perguntas. Não foi minha culpa que me tratassem assim. Por isso
peço que me façam a pergunta outra vez".
Ao que o coronel Griffith Jones respondeu:
"Posso mostrar-lhe e repetiremos a pergunta tão alto quanto
quiser".
Como se tratava de questão dentro do conhecimento pessoal de Streicher,
e não por ouvir dizer, mostra-se difícil atinar com o motivo
pelo qual tais observações foram apagadas, enquanto que informações
de oitiva, favoráveis à acusação, foram mantidas
(na verdade, a carga feita pela promotoria consiste em pouco mais, além
de oitiva oral e escrita). Se a acusação não acreditou
no depoimento de Streicher, de que havia sido torturado, tinha liberdade
de interrogá-lo quanto às incoerências e mostrar que
estava mentindo; em vez disso foi simplesmente repreendido e tais trechos
apagados. A isso chamam verdade, justiça e julgamento justo...
Streicher afirmou que suas exigências pelo "extermínio"
dos judeus foram causadas em sua maior parte pelas incursões aliadas
de bombardeio e conclamações, feitas no exterior, de extermínio
do povo alemão, por parte dos adversários.
"Se na América um autor chamado Erich Kaufmann pode publicamente
exigir que todos os homens na Alemanha capazes de fazer filhos sejam esterilizados
com o objetivo de exterminar o povo alemão, nesse caso eu digo,
olho por olho, dente por dente. Esta é uma questão literária
teórica" (XII 366 <<398-399>>). (V 91-119 <<106-137>>;
XII 305-416 <<332-453>>; XVIII 190-220 <<211-245>>).
Do mesmo autor:
<O Holocausto como propaganda comunista>: Fotocópias do processo verbal de Nuremberga: sabão de gordura humana, meias de cabelo humano, execuções a vapor escaldante, por eletricidade, cremações com bombas atômicas, etc. "As mentiras mais gigantescas de todos os tempos". 412 páginas; em inglês. Disponível com Ernst Zündel, 206 Carlton St., Toronto, Canadá, M5A 2L1.
Citações literais dos processos por crimes de guerra:
sopa japonesa de fígado e baço humanos, câmara de gás
em Dachau, paletós de couro humano, Holocausto, etc; 40 páginas;
em inglês. Disponível em REMARKS, PO Box 234, Aurora, NY 13026-026
(Estados Unidos).