5. Os Revisionistas Afirmam: Não foi encontrado um único documento com a assinatura de Hitler ordenando a exterminação dos Judeus.


É um desenvolvimento encorajador ter conseguido que o Grupo de Pressão de Promoção do Holocausto em geral tivesse finalmente admitido que nunca houve, de facto, qualquer ordem do Führer para exterminar os Judeus. Os Revisionistas atribuem a si próprios o mérito por haver conseguido esta admissão.

No Julgamento de Zündel em 1988, o advogado de defesa Christie colocou uma transparência num retroprojector, que afirmava:

Alegada Exterminação dos Judeus
Sem Ordem
Sem Plano
Sem Orçamento
Sem Arma
(Não há relatório de peritos afirmando: "Esta era uma câmara de gás homicida")
Sem Corpos
(Não há autópsias afirmando: "Este é o corpo de uma pessoa morta por gás venenoso.")
para esta alegada campanha de exterminação de massas!

Que existiu uma tal ordem foi uma reclamação muito repetida durante décadas, e muitas pessoas ainda acreditam que havia. O Dr. Raul Hilberg - conhecido como o "Papa do Holocausto" por ser o autor de "A Destruição dos Judeus Europeus," (frequentemente referido como a "Bíblia do Holocausto") um homem que é largamente considerado o "Especialista Nº 1" em matérias do Holocausto, conseguiu trazer a sua percepção do Holocausto um pouco mais de acordo com os factos, graças à influência Revisionista, isto é:

Na edição de 1961 do seu livro, "A Destruição dos Judeus Europeus," o Dr. Hilberg escreveu que houve duas ordens de Hitler. (Hilberg, Raul, The Destruction of the European Jews, Quadrangel, Chicago, página 177)

"E isto inclui acenos com a cabeça e piscar de olhos?" perguntou o advogado de defesa de Zündel, Douglas Christie, no Julgamento de Zündel de 1988. Deixamos o leitor adivinhar.

Será que os Nazis segredaram aos ouvidos uns dos outros como exterminar milhões e milhões de Judeus? Credível? Talvez, o Pai Natal também! Até o historiador do Holocausto Christopher Browning assinalou isto como uma alteração maior de interpretação no trabalho de Hilberg, falando do seu colega como "o Hilberg Revisto." (The Revised Hilberg, Simon Wiesenthal Annual, Volume 3, 1986)

Portanto agora é aceite igualmente por amigos e adversários excepto por aqueles que precisam de pôr em dia que não houve ordem do Führer.

O que ainda ficou são duas palavras incendiárias: "Solução Final" - ou, o equivalente em Alemão, "Endlösung."

Olhemos para estas palavras.

É verdade que as palavras "Endlösung" ou "Solução Final" foram usadas em referência aos Judeus. E então? Isso prova alguma coisa? Isso significa"exterminação"? Uma "Solução Final" para o problema do desemprego significa que o governo vai exterminar todos os desempregados?

Durante a guerra, a frase foi usada no Canadá ao lidar com os Japoneses - e hoje ninguém reclama que o Canadá estava a planear coisas genocidas em relação aos Orientais!

Num recente documentário de televisão sobre a política de guerra do Canadá em relação aos Canadianos de origem Japonesa, foram desenterrados documentos que falavam de "A Solução Final" para o "problema Japonês" - que era realojamento, desnaturalização e deportação dos Japoneses do Canadá para o Japão. Estas eram exactamente as políticas Alemãs em relação aos Judeus - quase pelas mesmas razões. O país estava em guerra, e os Judeus eram vistos como subversivos para o governo e para o esforço de guerra - tal como os Japoneses eram vistos como subversivos para as políticas de guerra do Canadá.

As políticas da Alemanha eram muito menos baseadas na raça e muito mais de natureza ideológica do que as do Canadá. Como matéria de facto e de registo, dezenas de milhares de Judeus viveram e trabalharam na Alemanha durante a guerra fora dos campos de concentração, até mesmo na capital de Hitler, Berlim - um dos quais era o famoso Rabi e dirigente Sionista Leo Boeck, que era um rabi praticante em 1943!

Se duvida, verifique na lista telefónica de Berlim de 1943!

Continued . . .